Um caminho a trilhar,
Sem mapa ou bússola,
Sem segurança ou planos,
Simplesmente fé.
Aprender a alcançar,
Conheço a trajetória,
Só não consigo enxergar.
Em que tempo,
De que forma,
Em qual direção,
O quanto de persistência.
Sussurro à espectros,
Indagando num silêncio perene,
Mas contestam antigas miragens,
Os devaneios já conhecidos.
Perder para conquistar,
Deixar para vir,
Desencontrar para finalmente descobrir.
Descortinar o enlace,
Desmedir o limite,
Agravar a tranqüilidade.
A verdade que não é incondicional,
A dúvida que guardo em mim,
O desejo secreto,
A porta entreaberta.
Eu conheço a crueldade,
Mas não sei arrancá-la,
Como dar vazão sem ferir.
Ânsia por entendimento,
Veleidade pelo cálido,
Necessidade à receptividade,
Que venha o encantamento do já visto,
Junto com a desesperança,
Saberei que nada é plano, preto ou branco,
Dentro sou caleidoscópio.
Tenho hoje minha idade,
Meus momentos, minha dor,
Frustrações, raiva e afetos.
Escancaro minhas veias,
Tenho o meu como certo indefinido,
E agora já não me furto.
De medos ou amores,
Desaforos e rejeições,
Disparates, paradoxos,
Solidão acompanhada.
Obtive o deleite,
Minha própria realidade,
E este será meu compromisso.
O compasso se resume a uma batida simples,
A falta de rebusco,
Meu jeito de assistir,
O que me faz dançar.
É mais interessante gentileza ou sinceridade?
Medo ou resignação?
Interesse ou curiosidade?
Temperança ou resistência?
Fantasia ou sonho?
Lágrimas ou sorrisos de euforia?
Adaptação ou coerência?
Aceitação ou volúpia?
Que venham todas as imprecisões,
Porque cobiço réplicas,
Para que todos os sons,
Afoguem minhas teimosias.
Sou minha voz,
Sou profunda e lancinante minha,
E agora me permitirei ser de outrem.
Sem mapa ou bússola,
Sem segurança ou planos,
Simplesmente fé.
Aprender a alcançar,
Conheço a trajetória,
Só não consigo enxergar.
Em que tempo,
De que forma,
Em qual direção,
O quanto de persistência.
Sussurro à espectros,
Indagando num silêncio perene,
Mas contestam antigas miragens,
Os devaneios já conhecidos.
Perder para conquistar,
Deixar para vir,
Desencontrar para finalmente descobrir.
Descortinar o enlace,
Desmedir o limite,
Agravar a tranqüilidade.
A verdade que não é incondicional,
A dúvida que guardo em mim,
O desejo secreto,
A porta entreaberta.
Eu conheço a crueldade,
Mas não sei arrancá-la,
Como dar vazão sem ferir.
Ânsia por entendimento,
Veleidade pelo cálido,
Necessidade à receptividade,
Que venha o encantamento do já visto,
Junto com a desesperança,
Saberei que nada é plano, preto ou branco,
Dentro sou caleidoscópio.
Tenho hoje minha idade,
Meus momentos, minha dor,
Frustrações, raiva e afetos.
Escancaro minhas veias,
Tenho o meu como certo indefinido,
E agora já não me furto.
De medos ou amores,
Desaforos e rejeições,
Disparates, paradoxos,
Solidão acompanhada.
Obtive o deleite,
Minha própria realidade,
E este será meu compromisso.
O compasso se resume a uma batida simples,
A falta de rebusco,
Meu jeito de assistir,
O que me faz dançar.
É mais interessante gentileza ou sinceridade?
Medo ou resignação?
Interesse ou curiosidade?
Temperança ou resistência?
Fantasia ou sonho?
Lágrimas ou sorrisos de euforia?
Adaptação ou coerência?
Aceitação ou volúpia?
Que venham todas as imprecisões,
Porque cobiço réplicas,
Para que todos os sons,
Afoguem minhas teimosias.
Sou minha voz,
Sou profunda e lancinante minha,
E agora me permitirei ser de outrem.
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