Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2013
Meu silêncio é barulhento, Insatisfeito, espaçoso, Briguento, fanfarrão Minha vontade enfrenta minha loucura, Meu universo é pequeno, e lotado de sentimentos, Minha cabeça encarcera minhas ideias Milhões de esperanças num cinismo infeliz Montes de passos para o nada, Moldes desiguais de uma forma perfeita Deriva de algo que já não é meu, E quem mesmo pode ser esse eu, Que tempo terá o ritmo da minha dança?

Exaustão

Virar a mesa           Chutar as cadeiras Puxar a toalha           Rasgar o tapete Arremessar os pratos           Espatifar as taças Entortar os talheres           Quebrar o lustre Derreter as velas          Esmigalhar o pão Pisotear a comida Destruir com violência e rapidez           Manchar o chão de sangue os pés perfurados           Manchar as paredes de sangue as mãos lanhadas           Manchar o vazio de sangue o corpo inerte                       a alma morta                  
Por instantes em imaginação, o quanto minha vida inteira poderia ter sido cercada por aquela água? Cálida, serena e transparente, tocava meus sonhos, envolvia meu desejo, ligava à outra alma a minha límpida transformação.