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Mostrando postagens de abril, 2015

Enfim

Tocar tocando no topo Desvencilhar desse pano roto Rasgar a ferida Largar frutos secos Figos soltos a esmigalhar Rodar rondando a revolta Andar onde a terra move Pular podres opostos Saltando no ar Preencher enfim o oco Mitigar o que é de direito Realçar o encoberto Revelar  ... consumar E desmerecer.
Brota da onde não vem esperança Volta a beleza em frente ao ferro Dá prisma ao que desaparece no caminho O desalinho do asfalto não sossega sua cor Vem na fragrância do idílico Brinca com o desespero aferido Nada tem com o lugar que se propôs Vida breve ou longa, sem decoro Vai de acordo com seu impulso Força motriz e pureza não se detenha pelo entorno Não esmoreça na cinza Porque nascemos para vingar E nada tem de bom ou mau Simples ou diferente Que nos perca, alucine ou fuja do lugar.