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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Alma

Encontra então os meus olhos, Enxerga neles o que aparece O que se esconde Para onde vão, o que procuram. Me responde, o que estão pedindo Brilham por qual luz Voltam-se para que lado Lágrimas entornadas por que motivo, Sua forma assemelha-se a que Abrem-se ou fecham-se por quem Cerram irritados quando Forçam-se a vislumbrar qual distância Contesta-os com rigidez Afronta habilmente minha alma E tenha-os para sempre como escravos.

Escolhas

Incerteza inconveniente, imprecisa Lá de dentro, dando agulhadas Uma eterna insatisfação, tolerando o dia Cresce indiscriminada, insolente  Como o sereno em noite de inverno Impulso ao prático golpe para arrancá-la  Eliminando assim o incendiar do pensamento Agarrar por suas extremidades soltas esse desespero sem julgamento seria calmaria vesperal Não existindo expectativas além das memórias Perspectiva lógica e indiferente Persiste desdobrando-se Braços maiores, mais fortes Resistindo aos limites imaginados Aperta sufocando, impiedosa Diminuindo, acabarei por desaparecer Escolhas sempre são terríveis, sujeitas à sorte.