Os competidores desenvolveriam drogas recreativas e medicinais cada vez mais seguras em um mercado livre e desregulamentado, disputariam certificados de qualidade de empresas privadas e estariam sujeitos a processos judiciais em caso de fraude ou defeito, porém, no intento de impedir o consumo de drogas - como se não tivéssemos soberania sobre nossa própria carcaça - as leis antidrogas fortificam a indústria proibida que é então dominada por quadrilhas.
A consequência inexorável é a violência e mortandade entre os concorrentes, além da adulteração na qualidade e segurança do produto.
A criminalidade vai se alastrando por toda a sociedade.
Levanta-se outra polêmica, a que o usuário de drogas sobrecarrega a saúde pública, o que me parece abrir precedente a um autoritarismo rígido, uma vez que o mesmo poderia ser dito de obesos, fumantes, sedentários, promíscuos, alcoolatras ou aposentados...
De qualquer maneira, é a descriminalização o que minimizaria os danos à saúde do usuário e sua propensão ao consumo.
Estou em um mundo paralelo ou a burocratas não cabe a inibição moral do consumo de drogas e sim à cultura e discernimento individual?
Enquanto houver demanda haverá alguém disposto a proporcionar, portanto castigar o usuário ou o fornecedor me remete à infrutífera experiência de enxugar gelo.
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