Pular para o conteúdo principal

Querer...ou não

Força de vontade. Para parar de fumar, para parar de beber, comer compulsivamente ou fazer compras, começar exercícios físicos, etc. Para qualquer quebra de hábito, existe a necessidade e ou o forte desejo de mudança. A combinação então seria ideal para termos sucesso, atingindo nossos objetivos. Mas ocorre que não é tão fácil assim. Além de estarmos certos do que queremos, temos também que saber conviver com as pessoas que estão confortáveis com o que não queremos. Depois, encontrarmos outras pessoas que nos apresente os prazeres dos hábitos que queremos adquirir. Sem nenhuma garantia e, bem provável, acontecendo vez em quando recaídas, mais algumas pessoas participarão como mediadoras de ganhos e perdas ao longo do processo, fortificando nosso intento. Eis que quando nos vermos finalmente renovados e orgulhosos por termos tido força de vontade suficiente para mudar um hábito, além de novo círculo de pessoas, nos depararemos com outros hábitos que temos que mudar para que haja coerência com novo hábito conquistado. Junto às novas regras do politicamente correto, novas descobertas científicas e informações pertinentes ao bem estar.
Chego a conclusão que o melhor é nem começar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A vontade, o desejo, a loucura e a volúpia... A história interrompida, o olhar entrecortado, a palavra não dita... A falta de algo palpável, justificável, claro, Torna-me refém de uma voz que ecoa nos ouvidos Não pare até que acabe, Não esmoreça, nem esfrie. Caldeirão de ilusões que inebria e esgota, Nebulosa fumaça de razões absurdas. Em sua superfície todas as cores se misturaram. Alga boiando à deriva no mar, Buscando uma rocha, um ouriço, um navio para entrelaçar. A imperfeição que flutua brilhando Em seu próprio e frágil movimento ao luar. Minha magia, forca aos sonhos, Minhas frases, tesouras ao escrever, Meus passos, buracos seguindo, Meu coração e minha pele, elásticos adaptam-se à minha alma. Resultado deste fogo que não apaga, Da descoberta do invisível, mas sensível espectro, Do impulso incontrolável e incabível, Da promessa que talvez nunca se concretizará.

Entre cachorros e pijamas

Sentindo o ventinho frio nos fundilhos da calça de um pijama puído, arrastando as chinelas na preguiça de um domingo flácido, transporto Crisântemo com destino ao alívio de seus intestinos caninos. Por entre as ruas cruzamos com Gagá, a pastora do vizinho Hering, que insiste em latir esganiçada,  com Einstein da velhota Any Any, elegante no porte mas inconveniente em investigar com seu focinho minhas partes pudendas, ou com a basset asssemelhada a um gato gordo e carente da Puket. Temendo por uma investida agressiva, ou acolhendo carinhos de língua, nós, os dirigidos donos, nos cumprimentamos e jogamos a mesma conversinha banal fora, enquanto os bichos se reconhecem pelo faro.  A noite chegara a pouco, e ouvimos o burburinho de animados grupos nos bares, recém chegados do almoço em família. Olhares analíticos deles, vezes para os animais, vezes para nosso descompromisso. Falta pouco para juntar-me àquele chopp e risadas, deixar meu pet descobrir outras plagas e caminhar so...

E em um país...

Aqui fora o vinho congela colocamos a garrafa, contamos com o frio as luzes brilham de dentro para fora o calor está nos perturbando e que se encontre a temperatura e que se perca o tempo ideal Fizemos o possível para embebedar a fantasia mas o concierge não atendeu nada é perfeito nos ignorou pedaços de lembrança e vontade estamos na linha, babe Quem vai enfrentar a cortante verdade embalar no trilho irregular escutar o barulho da realidade A torre está lá edificada na neblina a torre ri de nós reprodução da nossa confusão a fonte não secou Baco não fugiu O desejo não cessou O jogo nem começou Mas o vinho gelou...