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Às vezes

Tem coisas a propor sem o menor pudor, silêncios profundos de incrível vigor, obstinadas ideias acorrentadas à realidade lidas tantas, inacreditáveis Tem sentimentos de vestir sem experimentar, carapaças outras de se revirar, cadafalsos de sonhos para se escalar e tudo é sempre, rasgante e etéreo, posto que nunca se faz definido Tem uma chama que arde, uma dúvida que permanece, um insidioso lapso de tempo realizar...

Meus Olhos

E eles enxergam cada movimento sorriso, ou desmerecimento em lábios áridos E eles veem cada detalhe abraço, ou relaxamento dos músculos tesos E eles recebem cada informação piscada, ou profundidade em pupilas largas E eles captam cada sentimento sombra, ou pureza das sensações rápidas E eles cortejam cada intenção disfarce, ou evidência de fuga transitória

Quase vendaval

À beira da varanda tem brisa aquela suave reconhece teu rosto zomba do teu destempero sopra teu intrincado pesadelo levanta tua saia de zelo Perde a compostura o receio Corre até ela entrega  permite o calafrio persegue a sensação  desfruta do apelo

Gerir

Na expedição de ideias providenciais Na engenhosidade da imaginação desmedida Na excitação do universo pessoal Na infinidade do detalhe, do silêncio da pausa das entrelinhas Desmerece-se a clareza das incertezas Embarca-se num barco sem âncora de devaneios Negligencia-se a concretude dos eventos Extravia-se a rota traçada da objetividade, da presença do terreno do caminho E o bordão; Ir às vias de fato Calar o ruído Consumar o propósito Bradar ao ato!

Cabernet

Fui embora com a solidão Não entendimento Falta descomposta de reposição Descompasso no tempo Dado o beijo da morte Para um possível renascimento Brinco do que já foi possível Num idiota empreendimento Está combinado entre as partes É nesse instante, funcionamento Regras que almejam ser quebradas Lágrimas secas ao vento.

Green something

                                                                                                filme assistido de dentro pra fora                       reviramento de sentimentações objetos escondidos             lamentações repetidas sujeiras do passado                      empurradas pra debaixo do sorriso convivível       ...

Sobre o que não sei

Sobre as coisas que não sei As quais padeço a liberdade do inconcebível recomeço A ideia do início com princípios e meios para um bem profundo Um absoluto deleito Sofro desse mal  e reconheço quero o sucesso, e só tenho históricos fracassos Continuo na busca tenho comigo o erro e é tanto por isso que justifico e dais quais experimento o acerto.

Da união

Quanto amor cabe. Quanto amor vale. Quanto amor quer, quanto amor conquista. Quanto amor por todas as lástimas, obstáculos e alegrias couber. Lágrimas, intensa emoção, estupidez de um enorme coração a anos conquistado por amizade ingênua mas crédula felicidade. Quem constrói parcerias na vida Tem mais probabilidade e força na lida Faz por merecer querida E corajosamente foge da apatia.