Reconhecer em cada pedaço de terra um suspiro Sentir a alvorada da fertilidade Fazer daquela plantação sustento Capinar por frutos onde só havia vazio Foram assim sucedendo colheitas A água que desmoronava do céu cinzento Vinha suscitar o melhor do vermelho Lavar a superfície para encontrar o pomo Em mãos e pés ásperos da lida Decorridas vindimas mirradas Tem sentidos calados chão remexido No canto O sopro e o descanso Escondido em barro molhado Havia algo verdadeiramente profícuo A premência enterrou a fome Pois de afoito afã se faz o homem
O perturbado devaneio de uma mente desperta. Reunião de idéias atreladas ao movimento interno e externo, passíveis de mudança e reestruturação. Demonstração despudorada do complexo e frenético raciocínio humano.