Dando mesmo muita risada, sem pudores, da minha profunda falta de discernimento, parei em frente ao espelho. Procurando a razão para tamanho descontrole, ali, dentro dos meus olhos, entendi finalmente. Não me levo a sério. E vou mais longe na revelação, não levo a sério muitas outras pessoas, coisas e situações também. Causa da indefinição contínua e dos erros crassos cometidos. Mas não se diz que é preciso levar a vida com humor? Mas não fazer dela uma estúpida piada, não é mesmo? Meu repertório deveria ter-se renovado a algum tempo...ou transformado para uma tragédia emocionante, um épico empolgante, um drama envolvente. Comédia detergente ninguém merece! Aborrecida com o estabelecido, fugi de minha palpérrima figura com criatividade. Está resolvido, presto serviço aos que me cercam e obviamente a mim com um romance. Não importa se longo ou enxuto, oferecerá mais caminhos e menos desvios, com conflitos reais, surpreendentes reviravoltas e intensa descoberta. Ainda bem que não cogit
O perturbado devaneio de uma mente desperta. Reunião de idéias atreladas ao movimento interno e externo, passíveis de mudança e reestruturação. Demonstração despudorada do complexo e frenético raciocínio humano.