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Cabernet

Fui embora com a solidão Não entendimento Falta descomposta de reposição Descompasso no tempo Dado o beijo da morte Para um possível renascimento Brinco do que já foi possível Num idiota empreendimento Está combinado entre as partes É nesse instante, funcionamento Regras que almejam ser quebradas Lágrimas secas ao vento.

Green something

                                                                                                filme assistido de dentro pra fora                       reviramento de sentimentações objetos escondidos             lamentações repetidas sujeiras do passado                      empurradas pra debaixo do sorriso convivível       ...

Sobre o que não sei

Sobre as coisas que não sei As quais padeço a liberdade do inconcebível recomeço A ideia do início com princípios e meios para um bem profundo Um absoluto deleito Sofro desse mal  e reconheço quero o sucesso, e só tenho históricos fracassos Continuo na busca tenho comigo o erro e é tanto por isso que justifico e dais quais experimento o acerto.

Da união

Quanto amor cabe. Quanto amor vale. Quanto amor quer, quanto amor conquista. Quanto amor por todas as lástimas, obstáculos e alegrias couber. Lágrimas, intensa emoção, estupidez de um enorme coração a anos conquistado por amizade ingênua mas crédula felicidade. Quem constrói parcerias na vida Tem mais probabilidade e força na lida Faz por merecer querida E corajosamente foge da apatia.

boa vontade

Tem nada não amor, relaxa A vida é maior que isso Pára com a desgraça A trama está toda combinada Muda-se a regra a qualquer momento Lá na frente se conquista um significado Ou nem tem esse valor Vai de acordo com as escolhas Tem todo um ritmo em desacerto É sempre para um espírito liberto

Cachoeira

Cachoeira da nascente mais estreita, de água gélida, desce pela encosta lentamente acolhendo folhas e frutos das margens. Flui misteriosa e incansável. Arrebanha peixes de variados tamanhos e cores, para perdê-los logo em seguida, na confusão de sua própria força. Lava a alma desses pobres que lá embaixo banham seus corpos quentes. E continua, renovando a água, o mistério. Incansável.

Agora aguenta!

Qual seria essa ordem do Universo a nos lançar violentamente de um lado a outro? Nos deixando tontos, e sem rumo. Mareados e alienados? Uma montanha russa infinda, em altos e baixos, aclives e declives, curvas radicais e falta de ar em longas filas com o ticket na mão, com toda uma eternidade de emoção? Quero descer! Não minha querida, embarcastes na viagem, agora suporta cada intempérie ou bonança, mesmo que sejam momentâneas, vais de corpo e enjôo. Estás atrelada ao cinto do destino e escolhas só são para te jogar com maior ou menor força nessa jornada. E se te machucares...bem, temos aqui uma maleta de primeiros socorros e bons advogados. E é então aí que te vêm a mente, já que é estabelecido te encontrares como uma boneca de pano na mão de uma criança hiperativa, que pelo menos tenhas elasticidade e estômago!
Que saudade daquela época esperava em acontecimentos pedaços de lembrança durar... luz intensa que se apaga a cada lance madrugada solitária que nada explica fantasia perdida de grandes expectativas comemora a frustração Na tristeza da gargalhada energia de sobra compreensão nenhuma encapuzados tropecemos pelos degraus descendo ou subindo Achar alguma saída sem sentido Toma conta alguma força acabou a minha.