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Sobre o que não sei

Sobre as coisas que não sei As quais padeço a liberdade do inconcebível recomeço A ideia do início com princípios e meios para um bem profundo Um absoluto deleito Sofro desse mal  e reconheço quero o sucesso, e só tenho históricos fracassos Continuo na busca tenho comigo o erro e é tanto por isso que justifico e dais quais experimento o acerto.

Da união

Quanto amor cabe. Quanto amor vale. Quanto amor quer, quanto amor conquista. Quanto amor por todas as lástimas, obstáculos e alegrias couber. Lágrimas, intensa emoção, estupidez de um enorme coração a anos conquistado por amizade ingênua mas crédula felicidade. Quem constrói parcerias na vida Tem mais probabilidade e força na lida Faz por merecer querida E corajosamente foge da apatia.

boa vontade

Tem nada não amor, relaxa A vida é maior que isso Pára com a desgraça A trama está toda combinada Muda-se a regra a qualquer momento Lá na frente se conquista um significado Ou nem tem esse valor Vai de acordo com as escolhas Tem todo um ritmo em desacerto É sempre para um espírito liberto

Cachoeira

Cachoeira da nascente mais estreita, de água gélida, desce pela encosta lentamente acolhendo folhas e frutos das margens. Flui misteriosa e incansável. Arrebanha peixes de variados tamanhos e cores, para perdê-los logo em seguida, na confusão de sua própria força. Lava a alma desses pobres que lá embaixo banham seus corpos quentes. E continua, renovando a água, o mistério. Incansável.

Agora aguenta!

Qual seria essa ordem do Universo a nos lançar violentamente de um lado a outro? Nos deixando tontos, e sem rumo. Mareados e alienados? Uma montanha russa infinda, em altos e baixos, aclives e declives, curvas radicais e falta de ar em longas filas com o ticket na mão, com toda uma eternidade de emoção? Quero descer! Não minha querida, embarcastes na viagem, agora suporta cada intempérie ou bonança, mesmo que sejam momentâneas, vais de corpo e enjôo. Estás atrelada ao cinto do destino e escolhas só são para te jogar com maior ou menor força nessa jornada. E se te machucares...bem, temos aqui uma maleta de primeiros socorros e bons advogados. E é então aí que te vêm a mente, já que é estabelecido te encontrares como uma boneca de pano na mão de uma criança hiperativa, que pelo menos tenhas elasticidade e estômago!
Que saudade daquela época esperava em acontecimentos pedaços de lembrança durar... luz intensa que se apaga a cada lance madrugada solitária que nada explica fantasia perdida de grandes expectativas comemora a frustração Na tristeza da gargalhada energia de sobra compreensão nenhuma encapuzados tropecemos pelos degraus descendo ou subindo Achar alguma saída sem sentido Toma conta alguma força acabou a minha.

Lufada da Razão

O fato se dá Se percebe, atraca Apresenta e promove A dúvida se instaura Cresce, esgota Confunde e embota A palavra se interpreta Se coloca, desenvolve Delineia e direciona O vôo pode ser baixo, aceitável até ser rasante O que não pode realmente é se deixar vencer à corrente.

Schhh...

Rompa o destino. Lacre a história. Reescreva o livro. Tecido roto. Memória póstuma ainda viva. Conforto opulento. Objetos insignificantes ainda velam. Solidão devastadora. Conexão imediata ainda desvia. Despedida urgente. Evolução vagarosa ainda insiste.